O programa inicia em 2020 com nome
“Internet das Coisas para Jovens do Ensino Médio”
O porquê do Programa
O programa “Internet das Coisas para jovens do Ensino Médio” foi criado para que professores e estudantes da cidade de São Paulo pudessem compreender os impactos sociais e profissionais da Internet das Coisas (IoT) contribuindo para uma educação mais equitativa, inclusiva e de qualidade.
Roseli de Deus Lopes, professora da Escola Politécnica da USP e coordenadora científica deste projeto
A formação e o acompanhamento
As reflexões sobre os temas e ações desenvolvidas nos encontros de formação tiveram início num encontro presencial na USP onde os professores participantes tiveram a oportunidade de conhecer a equipe e entrar em contato com materiais preparados para o projeto.
Devido à pandemia, os encontros passaram a acontecer totalmente online, por meio da plataforma Zoom e do Classroom.
As escolas participantes
Por meio de um edital aberto, algumas escolas se inscreveram para participar do programa e foram escolhidas 5 escolas contempladas para o projeto em 2020.
| Escolas Selecionadas | Professores | Região/Bairro |
|---|---|---|
| E.E. Pereira Barreto |
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Oeste – Lapa |
| PEI E.E. M.M.D.C. |
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Leste 1 – Alto da Mooca |
| E.E. Irmã Annete Marlene Fernandes de Mello |
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Leste 2 – Vila Guaraciaba |
| ETEC Albert Einstein |
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Norte – Casa Verde |
| ETEC Uirapuru |
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Oeste – Jd. Paulo VI |
A Cultura Maker, Aprendizagem baseada em Problemas e Projetos (PPBL) e Introdução a Internet das Coisas (IoT) foram conteúdos desenvolvidos e refletidos na formação para o uso do novo Espaço Maker da escola.
O novo espaço maker das escolas
O apoio de Furnas permitiu apoiar as escolas na instalação de Espaços Maker IoT.
O projeto apresentou ideias e possibilidades, mas não propôs modelos prontos.
Cada escola definiu, a partir de sua realidade, o caminho mais adequado de atividades com os estudantes ao longo do ano.
Os docentes, junto aos seus 589 alunos participantes, experimentaram programação e novas metodologias de trabalho utilizando kits de componentes eletrônicos para programação física, equipamentos, ferramentas e móveis básicos para montarem um Espaço Maker de baixo custo que foram entregues nas escolas.
O legado do programa
Os espaços e atividades construídos colaborativamente pelas diferentes comunidades escolares e formadores do LSITec, com o apoio de Furnas/Eletrobrás, proporcionaram estudos avançados sobre os temas pelos pesquisadores da Escola Politécnica da USP.
Também possibilitou a realização de duas lives no FEBRACE talks:
Além da criação de uma coletânea de três volumes disponibilizada gratuitamente.
As publicações disponíveis
As publicações, resultantes do projeto, contribuirão para que escolas de todo país criem e gerenciem seus próprios espaços maker em um modelo de baixo custo, que incorpora os princípios da Cultura Maker e aprendizagem criativa por meio de metodologia ativa.
Espaços e cultura maker na escola (vol.1)
Como criar atividades com Internet das Coisas a partir da metodologia de aprendizagem por problemas e projetos – Entendendo a Internet das Coisas (vol.2), Aprendizagem por problemas e projetos (vol.3)
Acessem: https://febrace.org.br/acervo/outros/colecao-maker-space-iot.
Aproveitem! Divirtam-se!
A Cultura Maker trará colaborações aos Itinerários Formativos e contribuirá com o Projeto de Vida dos seus alunos propostos para o Novo Ensino Médio na BNCC.
A equipe
Roseli de Deus Lopes
Professora associada 3 do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP), tem graduação, mestrado, doutorado e livre-docência em Engenharia Elétrica pela EP-USP. É vice-coordenadora do Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas (Citi-USP), criado em 2011. Foi vice-diretora (2006 a 2008) e diretora (2008 a 2010) da Estação Ciência, Centro de Difusão Científica, Tecnológica e Cultural da pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. É pesquisadora do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC) da EP-USP desde 1988, onde é líder do Grupo de Pesquisa em Meios Eletrônicos Interativos (com foco em computação gráfica, processamento digital de imagens, técnicas e dispositivos de interação homem-computador, realidade virtual e realidade aumentada). Coordena projetos de pesquisa na área de Meios Eletrônicos Interativos, com ênfase em aplicações voltadas para educação e saúde. Coordena projetos de divulgação científica e projetos voltados à identificação e ao desenvolvimento de talentos em ciências e engenharia. Foi responsável pela concepção e pela viabilização da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), da qual é coordenadora geral desde 2003. Desde 2010, é coordenadora acadêmica do programa A USP e as profissões, da pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária. Fez parte do grupo de trabalho de assessoria técnica e pedagógica do Programa Um Computador por Aluno (UCA), promovido pelo Ministério da Educação (MEC). É responsável pela Secretaria Regional da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC) no Estado de São Paulo (subárea I). Desde 2014, coordena os programas de PreIC, PIBIC e PIBITI, vinculados à pró-reitoria de Pesquisa da USP. Atuou no projeto Internet das Coisas para jovens do ensino médio como Coordenadora Científica do projeto.
Irene Karaguilla Ficheman
Pesquisadora do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da USP (EP-USP) e gerente de projetos do LSI-TEC Pesquisadora do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP), desde 2000. Graduada em matemática e ciência da computação pela Universidade de Tel-Aviv (1984), tem mestrado (2002) e doutorado (2008) em engenharia elétrica pela EP-USP. Trabalhou em Israel, Estados Unidos e no Brasil, tendo ampla experiência em pesquisa e desenvolvimento. Desde 2003, gerencia projetos de pesquisa em Meios Eletrônicos Interativos aplicados à educação e ao entretenimento, além de projetos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia assistiva. Foi responsável pelo desenvolvimento de instalações imersivas e interativas em centros e museus de ciências (Parque CienTec e Catavento Cultural e Educacional), em temas como astronomia e vida marinha; pelo desenvolvimento de portais educacionais para educação musical e para a iniciação científica; e pelo desenvolvimento de jogos para TV digital interativa. Trabalhou no desenvolvimento de um módulo de controle para cadeiras de rodas motorizadas e de jogos educativos para crianças com distrofia muscular de Duchenne. Foi responsável pela formação de professores no projeto Um Computador por Aluno (UCA), do Ministério da Educação (MEC), em escolas do Estado de São Paulo. Atua em projetos de divulgação científica e voltados à identificação e ao desenvolvimento de talentos em ciências e engenharia. Participa da organização da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) desde 2003, como responsável pelos comitês de Revisão Científica e de Seleção e Avaliação. Deseja contribuir para a melhoria da qualidade da educação com pesquisa e desenvolvimento de soluções inovadoras que despertem em crianças e jovens o gosto pelos estudos e o interesse pela ciência.Atuou no projeto Internet das Coisas para jovens do ensino médio como gestora do projeto.
Elio Molisani Ferreira Santos
Licenciado em física pela Universidade de São Paulo (USP), é mestre em ensino de física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutorando em engenharia elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP), sob orientação da professora Roseli de Deus Lopes. É professor do departamento de física da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), cocriador do laboratório de pesquisa UFAMakers, articulador do núcleo da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa no Amazonas e integrante do Grupo de Pesquisa em Ensino de Física (GoPEF) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Autor do livro Robótica, produzido para a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, de um capítulo do livro Educação 4.0 e de diversos artigos para publicações nacionais e internacionais. Participou de inúmeras conferências educacionais nacionais e internacionais. Atuou em diversas escolas das redes pública e privada, ministrando aulas de física e robótica, prestando serviços de assessoria e oferecendo cursos, com o intuito de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino básico e do ensino superior, na educação formal e informal. Atuou no projeto Internet das Coisas para jovens do ensino médio como pesquisador especialista em ambientes maker na educação.
Valkiria Venancio
Pós doutoranda no IEA (USP), doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Ciências pela Escola Politécnica da USP (USP), especialista em tecnologias interativas aplicadas à educação (PUC-SP) e licenciada em matemática e ciências. É pesquisadora do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC) em projetos que envolvem tecnologias para educação e metodologia da pesquisa e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Etnomatemática (GEPEm), da Faculdade de Educação da USP. É autora do livro Formação insubordinada de professores em TDIC e diversos artigos. Professora aposentada da rede municipal de ensino de São Paulo, atuou no projeto Internet das Coisas para jovens do ensino médio como pesquisadora especialista em formação docente.
Marcia Padilha
Mestre em história social pela Universidade de São Paulo, há duas décadas atua junto a organizações, no Brasil e na América Latina, tendo coordenado mais de 30 projetos inovadores sobre uso de tecnologias e cultura digital na educação, formação docente, pesquisa e avaliação de projetos em educação. É autora e coautora de vários artigos, pesquisas e estudos nessas temáticas, com enfoque prioritário na melhoria da qualidade da educação pública. Nos últimos anos, dedica-se a desenvolver projetos, formações e prestar assessoria com enfoque em criatividade, autoria e cocriação de processos orgânicos e sustentáveis de inovação para melhoria da qualidade da educação. Atuou no projeto Internet das Coisas para jovens do ensino médio como pesquisadora e articuladora das diversas frentes de ação.
André Luiz Maciel Santana
Bacharel em engenharia mecânica, é mestre em computação aplicada pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e doutorando em enBacharel em engenharia mecânica, é mestre em computação aplicada pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e doutorando em engenharia elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP), sob orientação da professora Roseli de Deus Lopes. Atua como pesquisador e professor na Escola de Engenharia, Arquitetura e Tecnologia da Universidade Anhembi Morumbi. É pesquisador e líder de projetos no Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC) em ações que envolvem a criação de espaços maker de internet das coisas em escolas públicas de São Paulo e no desenvolvimento de um hub de inovação para startups de educação. Fez pesquisas nas áreas de educação, saúde e empreendedorismo, tendo publicado títulos relacionados a cultura maker, aprendizagem criativa, ensino de engenharia, pensamento computacional e ciência de dados como instrumento de transformação e empoderamento. É integrante da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, palestrante e organizador da The Developer Conference, nas trilhas Inspire, TDC4Kids e Internet das Coisas. Faz parte da equipe técnica da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), é Creative Learning Fellow do Media Lab (MIT) e revisor da revista científica Transactions on Learning Technologies, editada pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE).
Joyce Alcântara
Graduada em Pedagogia pela Universidade de Brasília (UNB), tem especialização em Gestão de Projetos Sociais em Organizações do Terceiro Setor pela PUC/SP. Atuou como assessora técnica e representante de escritório em São Paulo pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (CONSED). Foi técnica de projetos no Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC) com foco na formação de gestores escolares e técnicos das SEDUCs, como o Prêmio Gestão Escolar e a elaboração de Curso de Extensão do MEC; atuou na construção da Plataforma do Projeto Alfaletrar; também no Desafio Inova Escola, com a produção de materiais formativos sobre a temática. Atualmente exerce a função de Orientadora Educacional em escola de Educação Básica e assessora projetos educacionais no campo da sistematização de conhecimentos. Atuou no projeto Internet das Coisas para jovens do ensino médio como pesquisador especialista em registros das ações nas escolas.
Nathan Rabinovitch
Formado em licenciatura em física pela Universidade de São Paulo. Depois de atuar como professor de Ensino Fundamental 2, se especializou no desenvolvimento de materiais e currículos educacionais que integrem tecnologia, artes e criatividade. Paralelamente, possui uma startup de Edtech, desenvolve projetos cenográficos com design interativo, trabalha com fabricação digital e é pesquisador no LSI-tec da POLI-USP. Atuou no projeto Internet das Coisas para jovens do ensino médio como formador docente.
Guilherme Mariano Silva Francisco
Graduando em Engenharia da Computação na Universidade de São Paulo (USP) e técnico em Administração pela Etec Carolina Carinhato Sampaio. Foi bolsista no projeto Apoio de Prototipagem e Hardware Aberto para Graduação na Oficina Eletrônica do InovaLab@POLI. Atuou no projeto Internet das Coisas para jovens do ensino médio no apoio à criação de tutoriais para alunos e professores do projeto.